PHILIP MORRIS BRASIL INVESTE EM PROGRAMAS VOLTADOS À EFICIÊNCIA PRODUTIVA E CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

responsibleleaf
Iniciativas geram impacto positivo em todo o ecossistema da fumicultura dos três estados do Sul e se alinham ao compromisso da empresa com a rentabilidade dos produtores

As práticas sustentáveis no campo ganham força no Brasil, impulsionadas pela conscientização dos produtores rurais e pelas demandas, cada vez maiores, da sociedade por produtos de baixo impacto socioambiental. Nas mais diferentes culturas, entre elas a do tabaco, a meta é o equilíbrio entre a rentabilidade, boas condições de trabalho e a conservação do meio ambiente. Nesse cenário, a Philip Morris Brasil (PMB) tem expandido seus programas voltados à sustentabilidade dessa cadeia produtiva.

A área de Leaf da empresa, responsável pela produção da sua principal matéria-prima, o tabaco, conta com alguns projetos que estão contribuindo para fortalecer o compromisso com a conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento socioeconômico dos produtores. Um dos destaques é o Projeto Auéra, uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Clima Temperado, iniciada em outubro de 2019, que visa de forma pioneira a geração de serviços ambientais e conservação da biodiversidade no âmbito da produção rural familiar.

Inicialmente, os técnicos da Embrapa visitaram 101 propriedades, nos três estados da Região Sul do Brasil, para realização de um amplo diagnóstico socioambiental. No diagnóstico foram levantadas as percepções dos produtores quanto aos temas relacionados à biodiversidade e sustentabilidade da produção agrícola em suas propriedades, além de aspectos de estrutura familiar, educacional, acesso à informação e saúde. Todas as informações levaram a produção de um relatório com sugestões de planos de intervenção que, agora em 2022, em uma segunda etapa do programa, serão implantados em propriedades escolhidas para que se tornem unidades modelo de sustentabilidade.

Unidades modelo
Conforme explica Débora Teixeira, Coordenadora Florestal da PMB, dentre as várias ações propostas pela Embrapa, está a produção de plantas medicinais como uma estratégia de diversidade no empreendedorismo feminino, incentivando o aumento da participação de mulheres na geração de renda. “A ideia desse empoderamento é inserir ainda mais a mulher na geração de renda da propriedade e destacar sua importância na diversificação de culturas, por meio de algo que já faz parte de seu conhecimento tradicional, como as plantas medicinais.” 

Além da produção de plantas medicinais, também foram selecionados para implantação intervenções relacionadas à estruturação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) para conservação de áreas de Reserva Legal e geração de renda, restauração de áreas com espécies florestais ameaçadas de extinção, remoção de espécies exóticas invasoras das áreas de remanescentes de floresta nativa, implantação e monitoramento de processos de restauração de nascentes, elaboração de matérias didáticos para identificação de fauna e flora, entre outros.

Neste momento, segundo Débora, os pesquisadores da Embrapa estão terminando a metodologia de seleção das propriedades, para na sequência iniciar efetivamente as intervenções. “A ideia é que até o final de 2022 tenhamos implantado as iniciativas em propriedades modelos, estrategicamente distribuídas nos três estados da Região Sul, para que todas as propriedades parceiras da empresa sejam abrangidas, direta ou indiretamente, pelo Projeto Auéra.”

Após a implantação das ações, serão definidos indicadores que possibilitem o monitoramento contínuo de todas as práticas executadas e suas contribuições para a conservação da biodiversidade e geração de serviços ambientais nas propriedades de tabaco.

Diagnóstico socioambiental
Outro projeto da PMB que avança com grande sucesso é o Responsible Leaf, desenvolvido com a Produzindo Certo, empresa especializada em gerenciamento socioambiental, que tem o objetivo de promover maior eficiência e a preservação do meio ambiente das propriedades de tabaco. Implantado no início de 2021, o programa completa o primeiro ano com a marca de 99,7% de adesão dos produtores que integram a cadeia de fornecimento da empresa, no Estado do Rio Grande do Sul.

Todas as propriedades que aderiram ao projeto passaram por um diagnóstico socioambiental detalhado, em que técnicos avaliaram a infraestrutura produtiva, áreas de reflorestamento, mata nativa, qualidade da água, erosão do solo, segurança do trabalho, entre outros quesitos, o que permitiu identificar os pontos positivos e os pontos de melhoria em cada unidade.

Encerrada a fase de diagnósticos, 100% dos produtores receberão, até o final de março, um relatório detalhado. O documento é um verdadeiro raio X de suas propriedades, com a indicação das melhorias necessárias, para que fiquem totalmente adequadas às melhores práticas de sustentabilidade.
 
De acordo com Felipe Consalter, Supervisor de Governança e Sustentabilidade da PMB, a partir de agora, os técnicos irão traçar planos de ação individuais, com base nas legislações ambiental e trabalhista. De acordo com as necessidades, possibilidades e prazos de cada agricultor, o objetivo é promover uma melhoria contínua de gestão, com assistência técnica constante.

O levantamento socioambiental obtido, com a identificação dos pontos de melhoria de cada propriedade, segundo Consalter, também abre novas frentes de suporte da PMB aos produtores, como, por exemplo, treinamentos realizados por meio de outros programas da empresa, como o +Campo. 

Dentro da programação estabelecida, o Responsible Leaf já começou, em janeiro deste ano, a ser implantado nas propriedades de tabaco dos estados do Paraná e Santa Catarina e, até o final de 2022, a meta é atingir todos os produtores dos três estados, incluindo o Rio Grande do Sul. 

Excelência e rentabilidade produtiva
O compromisso da PMB com o desenvolvimento socioeconômico da Região Sul também inclui a rentabilidade dos produtores parceiros. Dessa forma, durante negociação do preço do tabaco para a safra 2021/2022, a empresa concedeu um reajuste de 25% na média para todas as classes de tabaco, que é praticado deste o dia 7 de fevereiro, de forma retroativa.

A PMB tem o compromisso de cumprir rigorosamente os contratos com os produtores parceiros, ao comprar todo o volume contratado para cada safra. Mesmo em anos difíceis, como ocorreu em 2020, em função das incertezas geradas pela pandemia, a empresa adquiriu um volume 10% acima do contratado com os produtores.

O levantamento do custo de produção para a safra atual foi auditado por empresa terceira e reflete metodologia de cálculo acordada com o Fórum Nacional de Integração (Foniagro). O posicionamento da empresa é o de buscar junto às entidades representativas de produtores a adequação dos coeficientes técnicos que reflitam de maneira justa e transparente os custos de produção, incorporando, assim, as eficiências e investimentos feitos no campo e, consequentemente, fortalecer o sistema integrado de produção de tabaco. 

Para a safra 2021/2022 foi acordado com as entidades representativas de produtores que o levantamento do custo de produção não seria feito em conjunto, pois os coeficientes técnicos aplicados não contemplavam as iniciativas realizadas pela PMB. Entre essas iniciativas, se destaca o pioneirismo de não exigir dos produtores o tabaco manocado, dentre outras ações voltadas para inovações técnicas e melhorias do trabalho no campo.
 

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