URUGUAI RECONHECE EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DE PRODUTOS DE TABACO AQUECIDO

PMI 37
O avanço científico e tecnológico dos produtos de tabaco aquecido foram cruciais para que o governo uruguaio excluísse o banimento dessa alternativa no País, enquanto os cigarros eletrônicos continuam banidos. A decisão aconteceu no dia 23/03/2021, depois de o governo excluir a proibição vigente desde 2009 baseado na diferenciação entre tabaco aquecido e cigarro eletrônico. Segundo o Poder Executivo uruguaio, é necessário considerar que os produtos de tabaco aquecido têm validação científica o suficiente para justificar o fim da proibição. 
O Uruguai se junta ao Reino Unido, Japão, Estados Unidos, Colômbia e outros 60 países no mundo onde os produtos de tabaco aquecido estão sendo considerados parte da gestão das políticas públicas de saúde, por serem uma alternativa de risco reduzido para adultos fumantes que, de uma maneira ou outra, irão continuar fumando. 
No Brasil, o assunto está na agenda regulatória da Anvisa que, inclusive, já realizou audiências públicas para a modernização da Norma e tem previsão para conclusão do tema ainda este ano. 
Uma pesquisa realizada pela consultoria internacional Povaddo em dezembro de 2020 em 20 países, incluindo o Brasil, revelou que 91% dos fumantes brasileiros - regulares ou ocasionais - teriam mais chance de optar por produtos alternativos se tivessem clareza sobre as diferenças entre eles e os cigarros, além de ter acesso à ciência por trás das soluções . 
O levantamento revelou ainda, que 85% dos brasileiros acreditam que os adultos fumantes devem ter acesso e informações precisas sobre alternativas sem fumaça que estão cientificamente comprovadas como sendo melhores opções do que continuar fumando. 

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