ARTIGO - A sustentabilidade fortalece o setor do tabaco

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Por Ayane Gitirana, diretora de Leaf da Philip Morris Brasil

A conscientização dos produtores rurais e as demandas, cada vez maiores, da sociedade por produtos de baixo impacto ambiental, têm impulsionado a sustentabilidade no campo, nas mais diferentes culturas, incluindo a do tabaco. Nessa jornada, o equilíbrio entre a rentabilidade, boas condições de trabalho e a preservação do meio ambiente garantem resultados sob uma perspectiva ampla e de impacto ainda mais positivo em toda a cadeia de valor.

O Brasil possui uma das mais representativas cadeias do tabaco, com grande destaque no cenário internacional do agronegócio, não só pela estabilidade do fornecimento, mas principalmente pela qualidade do produto que é entregue.  Para que essa cadeia seja ainda mais fortalecida, a Philip Morris Brasil (PMB) tem investido em projetos que visam a eficiência produtiva e a conservação dos recursos naturais, com base em uma agenda robusta nas áreas social, ambiental e de governança, traduzidas na já difundida sigla em inglês ESG.

Todas as ações estão alinhadas à transformação global da companhia, que busca um futuro sem fumaça, por meio de investimentos em alternativas menos tóxicas do que o cigarro, como o seu produto de tabaco aquecido. Como o próprio nome já indica, trata-se de um dispositivo que aquece – e não queima – o tabaco. A planta, aliás, continua sendo a matéria-prima principal desse novo produto. Ainda assim, em razão de seu processo inovador, oferece aos adultos fumantes uma redução de substâncias nocivas entre 90% a 95%.

Dessa forma, um futuro sem fumaça não significa um futuro sem tabaco. Ao contrário! 

A qualidade do tabaco brasileiro, produzido principalmente por milhares de pequenos produtores da Região Sul do País, faz dele a base dos novos produtos da empresa, já comercializados em 70 mercados. Entre as razões desse posicionamento do produto brasileiro, também estão a estruturação e a organização da cadeia de valor nacional do tabaco, no que se refere à rastreabilidade, rígidos controles de qualidade e sua reconhecida sustentabilidade.

A área de Leaf da PMB, que é a responsável pela produção do tabaco, tem trabalhado com base em três pilares: social, ambiental e produtivo, na execução de iniciativas próprias ou em parceria com entidades privadas, públicas e universidades.  Essas ações envolvem toda a cadeia de fornecimento, ou seja, produtores e trabalhadores que vendem tabaco para a empresa.

A parceria construída com os produtores de tabaco e suas famílias é a força motriz do sucesso dos projetos executados, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental da empresa, gerar o desenvolvimento socioeconômico dos produtores e preservar os recursos naturais, como é o caso do Responsible Leaf, realizado com a empresa Produzindo Certo. Este projeto fornece um diagnóstico socioambiental das unidades produtoras, de forma individualizada. Com isso, enxergarmos as necessidades de cada produtor e conseguimos levar suporte, conhecimento, melhores práticas de produção e novas tecnologias, acelerando seu desenvolvimento sustentável.

Garantir receita financeira aos produtores que preservam os recursos naturais é outro compromisso assumido pela PMB, com todo o setor de tabaco. Investimentos estão sendo feitos em projetos como Protetor das Águas, de pagamento por serviços ambientais de proteção das nascentes dos rios; Energia Fotovoltaica, que reduz o custo de energia; CPRs Verdes, em que o produtor é remunerado por proteger as florestas; e o Floresta Viva, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), de implementação de projetos de restauração ecológica. 

Queremos engajar outras empresas nessa jornada em busca uma sustentabilidade ampla, na qual a legislação é cumprida, o meio ambiente é protegido e, ao mesmo tempo, é gerada renda extra ao produtor, com impacto positivo em todo o setor. 

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