PRODUTORES DE TABACO DÃO EXEMPLO DE CULTIVO SUSTENTÁVEL

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Programa Responsible Leaf, da Philip Morris Brasil, inclui mais de 5 mil fumicultores dos três Estados da Região Sul
 

A agricultura familiar assume cada vez mais representatividade no desenvolvimento econômico do Brasil, pela renda e pelas oportunidades de trabalho que gera. Também demonstra força e um papel estratégico no modelo de crescimento pautado pela sustentabilidade. Nesse cenário, os pequenos produtores de tabaco da Região Sul do País são exemplo, ao buscarem garantir a agricultura do futuro, baseada em uma produção que respeita o meio ambiente.
 
O Responsible Leaf, programa da Philip Morris Brasil (PMB), em parceria com a Produzindo Certo, empresa especializada em gerenciamento socioambiental, foi implantado no início de 2021 e acaba de atingir a marca de 100% de adesão voluntária dos produtores que integram a cadeia de fornecimento da empresa. Nos três Estados da Região Sul, beneficia 5 mil pequenas propriedades.
 
O programa fornece um diagnóstico socioambiental das propriedades produtoras de tabaco, de forma individualizada. Os técnicos avaliam a infraestrutura produtiva, as áreas de reflorestamento, mata nativa, qualidade da água, erosão do solo, segurança do trabalho, conformidade com as legislações ambiental e trabalhista, normas de direitos humanos, entre outros quesitos. Com isso, é possível enxergar as necessidades de cada produtor e levar conhecimento, melhores práticas de produção e novas tecnologias, acelerando o desenvolvimento sustentável dos produtores e de suas famílias. Além disso, beneficia toda cadeia produtiva.
 
Um dos produtores parceiros que aderiam ao Resbonsible Leaf é Astério Posselt, de Venâncio Aires (RS), que se entusiasma ao falar das melhorias já implantadas em sua propriedade, como a adubação verde e o plantio direto do tabaco, além do investimento na troca da estufa de ar forçado para uma elétrica de carga contínua. A instalação de um reservatório para aproveitar a água da chuva, foi outra mudança essencial em função dos períodos de estiagem cada vez mais comuns, se comparados aos anos anteriores. “É importante termos reserva de água para os animais e para a própria plantação”, afirma. Outra benfeitoria foi a energia solar, visando reduzir os custos de consumo.  
 
Para Astério, a presença do filho, maior de idade, na propriedade é um grande incentivo às mudanças. “Ao investirmos em tecnologia e em uma produção mais sustentável, nossos filhos se sentem motivados a permanecer no campo aplicando seus aprendizados e agregando valor aos investimentos feitos. Além disso, o aumento da produtividade gera economia e qualidade de vida”, enfatiza. 
 
Sustentabilidade em números
Segundo Felipe Consalter, supervisor de Governança e Sustentabilidade da PMB, os resultados do primeiro ano no Rio Grande do Sul, Estado que originou o programa, são bastante positivos e demonstram comprometimento com as boas práticas de gestão agrícola. A implementação ocorreu em propriedades de 56 municípios gaúchos, com área total avaliada de aproximadamente 40.500 hectares, que receberam aproximadamente 4.000 visitas de campo e mais de 2.200 diagnósticos.
 
Nas quase 2.000 propriedades monitoradas pelo Responsible Leaf, no Estado, não foi constatado desmatamento ilegal, trabalho escravo ou trabalho infantil e 98% das unidades produtivas possuem cadastro ambiental rural. Mais de 11 mil hectares são de vegetação nativa, o que representa 3,1 milhões de toneladas de CO2 estocado. Em média, são 3 hectares por propriedade de reflorestamento. Também foram identificadas, dentro das propriedades, quase 2.000 nascentes e 1.500 quilômetro de rios protegidos.
 
O programa tem como uma de suas grandes vantagens mostrar a evolução qualitativa do trabalho desenvolvido, ao gerar uma pontuação para cada um dos pilares – social, ambiental e produtivo –, permitindo que os produtores acompanhem as melhorias ao longo do tempo.
 
Atualmente, no Rio Grande do Sul, técnicos e produtores estão na fase de elaboração dos planos de ação individuais, estabelecidos com base nas legislações ambiental, trabalhista e de direitos humanos e dentro das necessidades, possibilidades e prazos de cada agricultor. Também já estão sendo implantadas as mais variadas ações, como adequação das normas de segurança nas propriedades por meio de treinamentos, instalação de placas indicativas e uso de Equipamentos de Proteção Individual, melhoria da qualidade da água, do solo, entre outras. Nos estados de Santa Catarina e Paraná, os diagnósticos socioambientais estão em fase de finalização. O objetivo é promover uma melhoria contínua dos indicadores de sustentabilidade, com assistência técnica permanente.
 

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