Maioria favorável a que governos proporcionem alternativas melhores para os fumadores

IPSOS

A Philip Morris International (PMI), de que a Tabaqueira é subsidiária em Portugal, empenhada que está em contribuir para a construção de um futuro livre de fumo, designadamente mediante a disponibilização aos fumadores de opções não-combustíveis melhores do que os cigarros, acolheu com naturalidade os resultados deste inquérito de opinião - pese embora esta estratégia tenha até aqui vindo a ser contrariada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Um novo inquérito global* realizado pela IPSOS a pedido da PMI revelou que 77 por cento dos adultos defende que os governos deveriam fazer tudo o que esteja ao seu alcance para encorajar os fumadores que de outra forma continuariam a fumar a substituir completamente os cigarros por melhores alternativas.

O inquérito revela ainda que fumar continua a ser considerado uma questão de saúde pública tão importante como a obesidade, o alcoolismo, ou o consumo de opióides. É importante salientar ainda que este inquérito mundial revela um forte apoio ao papel que a inovação e a tecnologia devem desempenhar na resolução destes problemas globais de saúde pública.

Moira Gilchrist, Vice-presidente para a Comunicação Científica Externa da PMI, considerou que “o inquérito evidencia que a maioria das pessoas concorda que fumar continua a ser um sério problema de saúde pública e que devem ser tomadas medidas no sentido de aproveitar a oportunidade oferecida por alternativas cientificamente comprovadas como sendo melhores que os cigarros. Estamos plenamente de acordo. A opinião pública confirma por via dos resultados deste inquérito o que as pessoas nos vêm transmitindo há mais de uma década”.

Os resultados demonstraram também que 86% dos entrevistados considera que as empresas de produtos de consumo têm a obrigação de investigar e inovar continuamente os seus produtos, com o objetivo de contribuir para melhorias em saúde pública. No entanto, apenas 35% concorda que os governos fizeram um bom trabalho no sentido de promover o acesso dos consumidores às mais recentes inovações e avanços. Parece evidente, pois, que a sociedade não quer que os governos bloqueiem soluções promissoras para a resolução de problemas de saúde pública.

Os resultados deste estudo foram apresentados na sequência da oitava Conferência das Partes  (CoP8) da Convenção-Quadro para o Controlo do Tabaco (CQCT) da Organização Mundial de Saúde (OMS), que teve lugar em Genebra, na primeira semana deste mês, durante a qual 181 países-membros e organizações não-governamentais se reuniram para adotar recomendações sobre a política global de controlo do consumo de tabaco. Nenhuma das discussões foi aberta ao público ou a meios de comunicação social. Embora muitos Partes tenham assumido isoladamente posições progressistas, os resultados dececionantes da CoP8 vão implicar que de facto milhões de fumadores vão prosseguir impedidos de obter informação fidedigna acerca da existência de melhores alternativas aos cigarros. Esta abordagem contrasta nitidamente com aquilo que parecer ser o sentimento dominante da opinião pública: 92% dos inquiridos considera que os fumadores devem ter acesso a informação rigorosa para poderem fazer escolhas bem informadas.

“A ciência é clara. A evidência demonstra que mudar para um produto sem fumo é uma opção melhor do que continuar a fumar. Não podemos, pura e simplesmente, permitir que os fumadores continuem a não ter acesso a estas informações. A CoP8 perdeu a oportunidade de colocar os fumadores e a ciência no centro das preocupações das suas políticas”, referiu ainda Moira Gilchrist.

Ao contrário do que indica o senso comum, a indústria do tabaco foi ao longo dos tempos desencorajada de inovar e involuntariamente incentivada a manter os cigarros no centro do seu negócio. Contudo, a PMI não vai renunciar ao seu compromisso de disponibilizar melhores alternativas do que os cigarros aos 1,1 mil milhões de fumadores existentes em todo o mundo, bem como à sua intenção de lhes providenciar informação fidedigna sobre essas opções.

Apesar das orientações da CoP8, os países têm no entanto a opção de implementar quadros legislativos e regulamentares nacionais baseados na ciência e na tecnologia. A adoção de políticas com base na ciência e na redução de riscos pode conduzir a ganhos para a saúde geral da população, contribuindo em paralelo para a defesa dos interesses dos fumadores.

“Quando estão em causa outros problemas globais, do ambiente à obesidade, todos trabalham em conjunto para oferecer melhores alternativas, informar as pessoas acerca delas e incentivá-las a alterar comportamentos. Por que motivo não se aplica esta abordagem de senso comum ao tabaco?”, questionou-se Moira Gilchrist.

O claro apelo da sociedade expresso nos resultados deste inquérito no sentido da necessidade de que os consumidores tenham acesso a mais informação e a melhores alternativas aos cigarros não é contudo incondicional, ficando dependente da satisfação de requisitos relevantes, que a PMI claramente apoia. Do conjunto de entrevistados, 92% concordaram que esses novos produtos devem ser validados por testes científicos robustos antes de serem introduzidos no mercado e 91% mostraram a sua concordância com a necessidade após o início da sua comercialização de monitorizar o respetivo impacto para garantir que estão efetivamente a reduzir os danos causados pelos cigarros.

 

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* Realizado pela Ipsos Hong Kong Limited (setembro de 2018) junto de 31 mil pessoas em 31 países; margem de erro ± 0,6% no intervalo de confiança de 95 por cento. Todos os dados podem ser consultados em aqui.

Consulte a versão original deste comunicado aqui.

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