Último estudo da PMI indica que os cigarros eletrónicos provocam menos respostas biológicas relacionadas com doenças cardiovasculares e pulmonares do que os cigarros tradicionais

estudo pmi março 2019

 - Um estudo de referência com a duração de seis meses comprova que os vapores emitidos pelos cigarros eletrónicos provocam menos respostas biológicas associadas a doenças cardiovasculares e pulmonares do que o fumo dos cigarros.

 - Estes resultados reforçam as evidências de que o uso alternativo por parte dos fumadores adultos em todo o mundo de produtos de administração de nicotina sem combustão, que libertam níveis de compostos tóxicos muito menores, poderá constituir uma estratégia eficaz de redução dos malefícios causados pelo consumo de produtos de tabaco convencionais, regra geral combustíveis.

 

A Philip Morris International (PMI), de que a Tabaqueira é subsidiária em Portugal, apresentou no 58.º Encontro Anual da Sociedade de Toxicologia, que decorreu em Baltimore, os resultados de um novo estudo com cigarros eletrónicos. O estudo demonstra que ao fim de seis meses os vapores dos cigarros eletrónicos com e sem nicotina provocaram menos respostas biológicas associadas a doenças cardiovasculares e pulmonares do que o fumo dos cigarros. Realizado com a colaboração da Altria Group, Inc., o estudo avaliou a resposta biológica de ratos expostos aos vapores dos cigarros eletrónicos comparada com os expostos ao fumo dos cigarros.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, existem mais de mil milhões de fumadores de cigarros no mundo que continuarão a fumar num futuro próximo. A redução do risco pode desempenhar um papel importante no reforço das estratégias atuais para redução das doenças relacionadas com o consumo de tabaco. Para que a redução dos malefícios do tabaco seja um sucesso, é necessário proporcionar aos fumadores adultos acesso a produtos sem combustão, que, embora libertando nicotina, possuam níveis significativamente menores de compostos tóxicos.

“Estes resultados são poderosos, pois vêm reforçar a evidência de que optar por cigarros eletrónicos é uma escolha muito melhor do que continuar a fumar cigarros tradicionais” disse a Dra. Julia Hoeng, Diretora de Toxicologia de Sistemas da PMI. “Este estudo é sem dúvida um estudo pioneiro, pois não só prova a menor toxicidade e risco de doença dos cigarros eletrónicos face aos cigarros tradicionais, como também avalia o papel da nicotina e dos aromas”.

 

Enquadramento

A combustão de tabaco produz mais de 6 mil compostos químicos dos quais 100 são prejudiciais ou potencialmente prejudiciais. Esmagadoras provas científicas apontam para a exposição a estes compostos químicos, e não à nicotina, como a principal causa de doença relacionada com o consumo de tabaco. Por isso, nos últimos anos, os cigarros eletrónicos têm vindo a ganhar popularidade como uma possível alternativa aos cigarros tradicionais. No entanto, ainda existem poucos dados disponíveis sobre os riscos de doença a longo prazo dos cigarros eletrónicos ou dos seus componentes em comparação com os dos cigarros tradicionais. De uma maneira geral, os cigarros eletrónicos são compostos por formadores de aerossóis (propileno glicol [PG] e/ou glicerina vegetal [VG], nicotina e aromas). O estudo é por isso relevante para produtos que contêm estes componentes. Ao contrário do tabaco tradicional, os cigarros eletrónicos administram nicotina sem os compostos de fumo libertados pela combustão.

 

Sobre o estudo

Este estudo ApoE-/- levado a cabo com ratos consistiu na inalação de vapores durante seis meses e destinou-se a avaliar o impacto da exposição aos vapores do cigarro eletrónico (com e sem nicotina e aromas) nos sistemas respiratórios e cardiovasculares. Os ratinhos ApoE-/- foram expostos ao ar, ao fumo dos cigarros ou a três formulações de vapores de cigarros eletrónicos (TRANSPORTADOR: PG/VG/água; BASE: TRANSPORTADOR mais 4% de nicotina; TESTE: BASE mais aromas) durante 3 horas / dia, 5 dias / semana durante 6 meses através de um sistema de inalação de corpo inteiro. O estudo mediu uma série de marcadores de doença e os resultados indicam que decorridos seis meses os vapores do cigarro eletrónico com ou sem nicotina e aroma:

 - Resultaram em menores níveis de inflamação pulmonar, danos estruturais e alterações moleculares nos pulmões, contribuíram para a redução da formação da placa aterosclerótica e das alterações moleculares nos tecidos da aorta e do coração em comparação com o tabaco tradicional.

 - O estudo também detetou um efeito da nicotina na velocidade de onda pulsada (um efeito previsível da nicotina), no entanto, quando comparado com os cigarros, o efeito é significativamente menor no caso das exposições resultantes dos cigarros eletrónicos (com ou sem nicotina).

 - O estudo demonstrou sobretudo que os vapores dos cigarros eletrónicos provocam respostas biológicas associadas a doenças cardiovasculares e pulmonares significativamente menores por comparação com o fumo dos cigarros.

Os resultados deste estudo serão publicados numa revista académica sujeita a prévia revisão por pares. Saiba mais sobre o estudo aqui.  

Sobre a investigação da PMI

Estes resultados contribuem para a totalidade da evidência científica dos produtos sem combustão e foram produzidos no âmbito de um extenso programa de investigação e avaliação. Este programa é inspirado nas práticas reconhecidas da indústria farmacêutica e está em conformidade com o documento de orientação da Agência para a Alimentação e o Medicamento (FDA) dos EUA relativo aos de Produtos de Tabaco de Risco Modificado. Mais de 430 especialistas de I&D da PMI estão a trabalhar para desenvolver e avaliar os novos produtos sem combustão e até à data publicaram mais de 350 artigos científicos com revisão por pares e capítulos de livros. A PMI investiu mais de 6 mil milhões de dólares americanos no desenvolvimento, fundamentação e produção de um portefólio completo de produtos sem combustão.    

PMI

Somos uma empresa internacional de tabaco líder que fabrica e comercializa cigarros e outros produtos com nicotina em mercados fora dos Estados Unidos da América. Estamos a apostar em produtos sem combustão como negócio de futuro. Através das nossas capacidades multidisciplinares no desenvolvimento de produto, instalações modernas e fundamentação científica, esperamos garantir que os nossos produtos sem combustão possam dar uma resposta às preferências dos consumidores adultos e aos rigorosos requisitos regulamentares. Acreditamos que estes produtos acabarão por substituir o tabaco tradicional. Para mais informações, consulte os sítios na internet da PMI e da PMIScience.

 

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