A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou um novo relatório sobre o tabaco, que, pura e simplesmente, opta por ignorar a robusta ciência e a inovação, que consubstanciam a evidência de que os novos produtos sem combustão constituem melhores alternativas para os fumadores do que os cigarros.
O relatório, financiado pela Bloomberg Philanthropies, omite uma evidência científica crucial: É a combustão e não o tabaco que liberta a vasta maioria dos químicos nocivos que causam doenças normalmente relacionadas com o consumo dos produtos de tabaco tradicionais, normalmente combustíveis. Assim sendo, centenas de milhões de homens e mulheres que em todo o mundo continuam a fumar poderiam beneficiar significativamente da eventualidade de poderem ter acesso a alternativas menos nocivas do que os cigarros. De acordo com um inquérito global conduzido junto de 31.000 pessoas em 31 países, 88 porcento dos inquiridos concorda que os fumadores deveriam poder ter acesso a alternativas menos nocivas do que os cigarros.
Cingindo a análise apenas às alternativas sem combustão comercializadas pela Philip Morris International (PMI), de que a Tabaqueira é subsidiária em Portugal, é possível afirmar que estas já ajudaram cerca de 8 milhões de pessoas a abandonar completamente os cigarros, deixando por conseguinte de fumar.
Moira Gilchrist sobre o último relatório sobre tabaco da OMS
Não existe qualquer dúvida de que a melhor opção é não fumar ou usar produtos que contenham nicotina. Ao encorajar os governos a duplicarem os esforços para ajudar os homens e as mulheres que fumam a deixar de fumar, a OMS está certamente no caminho certo. Contudo, a realidade mostra que cerca de 9 em cada 10 fumadores continuarão a sê-lo ano após ano, motivo pelo qual o risco de contraírem doenças relacionadas com o consumo de produtos de tabaco tradicionais, normalmente combustíveis, continuará a aumentar.
"A OMS continua a revelar-se incapaz de dar uma resposta consistente aos mil milhões de homens e mulheres no mundo que continuam a fumar, persistindo em ignorar a evidência científica, que aponta para o facto de que existem hoje melhores alternativas do que os cigarros", afirmou Moira Gilchrist, Vice-Presidente de Comunicação Estratégica e Científica da PMI. "Não há dúvida de que as alternativas sem fumo cientificamente fundamentadas são melhores que os cigarros. A OMS poderia perfeitamente encorajar investigação independente e recomendar aos fumadores alternativas baseadas na evidência científica. Em vez disso, opta por inviabilizar o diálogo sobre a existência de melhores alternativas para quem continuar a fumar, optando por se concentrar apenas nas opções disponibilizadas pela indústria farmacêutica".
Moira Gilchrist sobre o último relatório sobre tabaco da OMS
Não existe qualquer dúvida de que a melhor opção é não fumar ou usar produtos que contenham nicotina. Ao encorajar os governos a duplicarem os esforços para ajudar os homens e as mulheres que fumam a deixar de fumar, a OMS está certamente no caminho certo. Contudo, a realidade mostra que cerca de 9 em cada 10 fumadores continuarão a sê-lo ano após ano, motivo pelo qual o risco de contraírem doenças relacionadas com o consumo de produtos de tabaco tradicionais, normalmente combustíveis, continuará a aumentar.
"A OMS continua a revelar-se incapaz de dar uma resposta consistente aos mil milhões de homens e mulheres no mundo que continuam a fumar, persistindo em ignorar a evidência científica, que aponta para o facto de que existem hoje melhores alternativas do que os cigarros", afirmou Moira Gilchrist, Vice-Presidente de Comunicação Estratégica e Científica da PMI. "Não há dúvida de que as alternativas sem fumo cientificamente fundamentadas são melhores que os cigarros. A OMS poderia perfeitamente encorajar investigação independente e recomendar aos fumadores alternativas baseadas na evidência científica. Em vez disso, opta por inviabilizar o diálogo sobre a existência de melhores alternativas para quem continuar a fumar, optando por se concentrar apenas nas opções disponibilizadas pela indústria farmacêutica".
Em 1997, o relatório (“Ponto Focal”) da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre “Tabaco ou Saúde” referia o seguinte: "A fim de ajudar os fumadores fortemente dependentes que não conseguem deixar de fumar, devem ser envidados todos os esforços ao nosso alcance para reduzir a toxicidade dos produtos de tabaco existentes". O mesmo documento recomendava ainda que que a OMS ponderasse “estas recomendações no desenvolvimento de políticas futuras, incluindo a elaboração de uma convenção-quadro sobre o controlo do tabaco".
A PMI no que lhe diz respeito deu ouvidos e sequência a esse apelo no tocante à investigação no domínio dos produtos de toxicidade reduzida e trabalha por isso há mais de 20 anos no desenvolvimento e avaliação científica de alternativas menos nocivas do que os cigarros, que não geram fumo, uma vez não envolvem recurso à combustão. O programa de avaliação científica da PMI inspira-se nas melhores práticas da indústria farmacêutica e segue as orientações da Agência para a Alimentação e o Medicamento dos EUA (Food and Drug Administration – FDA) para efeitos da aprovação de comercialização dos chamados Produtos de Risco Modificado do Tabaco (Modified Risk Tobacco Product - MRTP), vulgo produtos de tabaco de risco reduzido. Os seus estudos científicos resultaram em mais de 340 referências em artigos revistos por colegas em revistas científicas e capítulos de livros. Todos os seus estudos clínicos estão registados no sítio público na internet www.ClinicalTrials.gov.
Além disso, a PMI encoraja uma avaliação rigorosa da investigação científica por si desenvolvida, disponibilizada de forma transparente com essa finalidade. Até à data, foram efetuados 73 estudos independentes e análises científicas por parte de universidades e institutos de investigação governamentais em países como a Alemanha, o Japão e o Reino Unido. Em geral, as conclusões desses estudos e revisões apontam na direção dos resultados alcançados pela investigação da PMI.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, atual Diretor–Geral da OMS, referiu, na sua declaração de investidura, que, "sob a minha liderança, uma OMS reforçada e independente adotará uma abordagem baseada na ciência e na inovação, orientada para os resultados e com capacidade de resposta, que maximiza as parcerias inclusivas e garante o estabelecimento de prioridades coletivas com todas as partes interessadas."
Forçoso é questionar: Por que motivo não aplica a OMS estes mesmos princípios ao controlo dos malefícios provocados pelo consumo de tabaco?
"Continuamos apostados em encetar um diálogo aberto e transparente baseado na ciência", referiu Moira Gilchrist. "Não podemos mudar o passado, mas podemos mudar o futuro dos mil milhões de pessoas em todo o mundo que continuam a fumar."
A aposta da PMI de contribuir para a construção de um mundo livre de fumo complementa os esforços da OMS para minorar os malefícios decorrentes do consumo de tabaco. A sua ambição é a de que até 2025 pelo menos 40 milhões de pessoas que de outra forma teriam continuado a fumar cigarros tenham entretanto optado em alternativa pelos seus produtos sem combustão e sem fumo (aproximadamente 8 milhões de pessoas em todo o mundo até ao momento), reduzindo em 55 milhões o número de fumadores das marcas de cigarros PMI. A nossa aspiração é reduzir o reduzir o consumo de produtos de tabaco combustíveis a um ritmo quase quatro vezes mais rápido do que a meta estabelecida pela própria OMS.
"Estamos a mudar o nosso negócio para alternativas melhores baseadas na ciência. Estamos ansiosos por trabalhar em conjunto com os decisores em todo o mundo e com organizações como a OMS, de forma a acelerar essa transformação", referiu ainda Moira Gilchrist. "Apesar do relatório da OMS, continuaremos firmes no nosso compromisso de contribuir para eliminar o fumo do mundo", concluiu.